Archive: fev 2021

  1. Conheça os principais frutos do Projeto Maceió Mais Inclusiva

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    Construção civil, siderurgia, plástico e cerâmica, papel e até agropecuária: a concha do sururu pode ser reutilizada como matéria-prima em todos esses segmentos. Ela é rica em carbonato de cálcio e outros elementos, como magnésio e fósforo. E é a partir de todo esse potencial que o projeto Maceió Mais Inclusiva atua. Foi idealizado para diminuir as desigualdades na periferia da capital alagoana, ao implementar a dinâmica de uma economia sustentável e melhorar a qualidade de vida nesses locais. Como a população da Comunidade do Vergel vive, principalmente, em torno da cadeia tradicional da pesca de peixes e moluscos, a alternativa escolhida foi a prática da Socioeconomia Circular, na Lagoa do Mundaú, utilizando a concha do Sururu (Mytella Falcata) como matéria-prima.

    A partir do reaproveitamento dessas conchas, o projeto aplica os preceitos da Socioeconomia Circular como ferramenta para fomentar novos modelos inclusivos de gerar renda coletiva, em conjunto com a comunidade. As conchas do sururu, que seriam descartadas, passaram a ser utilizadas na criação de produtos que beneficiam economicamente a população local.

    Construção e artesanato

    A pesca do sururu gera mais de 200 toneladas de conchas por mês na Comunidade do Vergel. Essa matéria-prima era vista como lixo, mas hoje representa diversas possibilidades. Um exemplo é a utilização do material na produção de itens do universo da construção, da decoração e da arquitetura. A casca do Sururu já se transformou em cobogó, revestimento acrílico texturizado, arandelas e até móveis estofados.

    Futuro da comunidade

    Depois da pesca, despinicagem, trituragem e lavagem, as cascas do sururu serão comercializadas por meio da Empresa Social, fundada pelo projeto para os parceiros que acreditam no potencial do material. Esse método de distribuição garante que 100% do lucro gerado sobre a matéria prima gerada no Vergel seja destinado a projetos que envolvam a comunidade.

    E para garantir que os frutos da iniciativa permaneçam na comunidade, e fomentem a capacitação dos habitantes locais para que possam assumir a gestão do processo de desenvolvimento e fortalecimento das organizações comunitárias, o projeto viabiliza, ainda, a criação de uma Moeda Social. Ela vai viabilizar a dinâmica de transformação e sustentabilidade territorial. A intenção não é substituir a moeda vigente, mas desenvolver os aspectos sociais positivos, fomentando vínculos entre produtores, compradores e consumidores, reafirmando a identidade local.

    O projeto Maceió + Inclusiva

    O Maceió Mais Inclusiva busca diminuir as desigualdades na periferia de Maceió e melhorar a qualidade de vida da população dedicada às cadeias mais tradicionais da economia local – como a pesca de peixes e moluscos. Implementado desde 2017, a iniciativa utiliza a Socioeconomia Circular como ferramenta para fomentar novos modelos inclusivos e gerar alternativas de renda em conjunto com a comunidade. Na Comunidade do Vergel, a alternativa utilizada foi o reaproveitamento das conchas do sururu na criação de produtos que beneficiam economicamente a comunidade e que, ao mesmo tempo, reduzem a pressão sobre os recursos naturais na pesca do molusco.

    Esta é uma iniciativa conjunta realizada pelo BIDLab e pela Prefeitura de Maceió, em parceria com a Braskem, Sebrae Alagoas, Desenvolve – Agência de Fomento de Alagoas e a Universidad Politécnica de Madrid, implementado pelo IABS – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, com parceiros como o Agente Transforma, Ibratin, Portobello e Pointer.


  2. Abertas as inscrições para o 3º Seminário de Economia Circular do projeto Maceió Mais Inclusiva

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    Estão abertas as inscrições para o 3º Seminário de Economia Circular com o tema “Legados do projeto Maceió Mais Inclusiva”. O evento gratuito acontece entre os dias 2 e 4 de março, e será em formato híbrido. A programação inclui, além dos resultados alcançados pelo Projeto Maceió Mais Inclusiva na Comunidade do Vergel, várias mesas de debate com membros da comunidade e especialistas ligados às inovações em socioeconomia circular. Haverá um polo presencial na própria comunidade, em Maceió: um espaço pensado para incluir a população com acesso limitado à internet, respeitando todas as medidas de segurança e distanciamento social.

    A pesca de Sururu é fonte de sustento de centenas de famílias alagoanas às margens da Lagoa Mundaú, em Maceió. Essa atividade, apesar de árdua, gera pouca renda e muito resíduo, que antes era descartado prejudicando a saúde pública e o meio ambiente local. Por meio do projeto Maceió Mais Inclusiva a concha do Sururu é reaproveitada em alternativas inclusivas, e sustentáveis, que geram economia para a comunidade. Usando a Socioeconomia Circular, e em parceria com iniciativas públicas e privadas, o projeto vem beneficiando essa região, desde 2017, com a elaboração de produtos feitos da concha do molusco.

    O 3º Seminário de Economia Circular vai oferecer uma prestação de contas à comunidade, e aos parceiros, sobre os avanços alcançados pelo projeto, e a trajetória de desafios da iniciativa. Entre as mesas de debate já confirmadas na programação, estão: Um olhar para o futuro: sustentabilidade, mobilização e inovação; O potencial do sururu: inserção socioprodutiva, cultivo e segurança; Garantindo benefícios às comunidades: inovações com empresas sociais e negócios de impacto; e Socioeconomia Circular: produção, mercado e meio ambiente. A programação completa deve ser divulgada em breve.

    As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas no site maceiomaisinclusiva.iabs.org.br.

    O projeto Maceió + Inclusiva

    O Maceió Mais Inclusiva busca diminuir as desigualdades na periferia de Maceió e melhorar a qualidade de vida da população dedicada às cadeias mais tradicionais da economia local – como a pesca de peixes e moluscos. Implementado desde 2017, a iniciativa utiliza a Socioeconomia Circular como ferramenta para fomentar novos modelos inclusivos e gerar alternativas de renda em conjunto com a comunidade. Na Comunidade do Vergel, a alternativa utilizada foi o reaproveitamento das conchas do sururu na criação de produtos que beneficiam economicamente a comunidade e que, ao mesmo tempo, reduzem a pressão sobre os recursos naturais na pesca do molusco.

    Esta é uma iniciativa conjunta realizada pelo BIDLab e pela Prefeitura de Maceió, em parceria com a Braskem, Sebrae Alagoas, Desenvolve – Agência de Fomento de Alagoas e a Universidad Politécnica de Madrid, implementado pelo IABS – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, com parceiros como o Agente Transforma, Ibratin, Portobello e Pointer.

    Cobogó, textura e até estofados

    Dessa ação nasceram diversos produtos, dentre eles destaca-se o Cobogó Mundaú. Feito a partir das conchas de sururu, e desenvolvido na Comunidade do Vergel, ele é fruto do trabalho conjunto de Marcelo Rosenbaum, Rodrigo Ambrósio e Itamácio dos Santos, artesão da própria comunidade.

    Além do Cobogó, o projeto viabilizou a criação de outros produtos, como um revestimento acrílico texturizado, arandelas e até estofados personalizados que também utilizam o sururu triturado como matéria-prima.