Maceió Mais Inclusiva mostra ciclo de transformação social no Vergel no 3º Seminário de Economia Circular

Na última semana, a comunidade de Vergel do Lago, na periferia de Maceió, foi marcada pelo fechamento do ciclo de transformação social gerado pelo Projeto Maceió Mais Inclusiva por meio de Economia Circular. Para comemorar a conclusão da iniciativa, foi realizado o 3º Seminário de Economia Circular Na última – Legados do projeto Maceió Mais Inclusiva, que evidenciou, em evento virtual entre os dias 2 e 4 de março, os resultados do amplo uso da Socioeconomia Circular do Sururu, o legado de justiça social e seus impactos positivos para o futuro da comunidade.

Os debates do seminário discutiram tanto os desafios enfrentados pelo Maceió Mais Inclusiva, desde quando foi implementado, em 2017, quanto as vitórias obtidas por meio de muita perseverança, resiliência e superação. Estas foram as palavras mais mencionadas pelos participantes que compunham as mesas do arranjo institucional do projeto (BID Lab; Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, o IABS; Braskem; e prefeitura de Maceió), especialistas em Economia Circular e moradores da própria comunidade.

O evento contou com momentos emocionantes, principalmente ao apresentar os resultados que já são realidade no Vergel e as propostas que surgem a partir de agora, despertando a esperança na continuidade das ações. Frutos esses tanto em relação aos estudos sobre a cadeia produtiva do Sururu, quanto às diversas inovações a partir da utilização das conchas do molusco na criação de produtos. Ações que, além de impulsionar a economia da comunidade, reduzem o impacto ambiental e incluem um material completamente novo na cadeia produtiva de mercados locais, nacionais e até internacionais.

Potencial inovador

A criação de empresas sociais e novos negócios de impacto foram um dos focos do seminário. O potencial do sururu atraiu parcerias, mas a oportunidade de fazer parte da mudança na vida das pessoas do Vergel por meio do projeto foi determinante para várias delas, que continuam surgindo. Parceiros importantes que se envolveram nessa trajetória se somaram aos debates da programação, como o arquiteto Marcelo Rosenbaum, do Instituto A Gente Transforma, Scheila Orlandi, do grupo Portobello, e Manoel da Silva, do Aky Estofados.

As mesas mostraram o quanto essa matéria-prima do Vergel pode ter resultados promissores no mercado, trazer ganhos e valorizar a identidade local, seus talentos culturais, e ressaltar os saberes compartilhados. Outro ponto relevante foi a inclusão dos(as) trabalhadores(as) da comunidade na criação dos itens, valorizando conhecimentos locais e a necessidade do cultivo adequado no futuro, com aplicação de técnicas que contribuam com a segurança alimentar do sururu.

Do Vergel para o mercado

As 200 toneladas mensais de conchas de sururu geradas na Comunidade do Vergel, que eram vistas como lixo, hoje se transformam em vários produtos por meio da socioeconomia circular. O seminário mostrou o processo que resulta em itens do universo da construção, da decoração e da arquitetura. A matéria-prima vem da comunidade, envolve quem vive do cultivo e retorna os benefícios para os próprios trabalhadores.

O Cobogó Mundaú, texturas de parede, arandelas e até estofados são alguns frutos que já causam impacto no Vergel e na vida das famílias marisqueiras da comunidade. A implementação dessa cadeia promove, ainda, a capacitação para o empreendedorismo e o evento destacou as oportunidades que podem ser criadas a partir daí. Um exemplo foi o recente envio de uma remessa de Cobogós para o showroom da Portobello, em Santa Catarina, onde serão fotografados para incorporar o catálogo de vendas das lojas da rede. A amostra ilustra apenas uma das possibilidades criadas pelo projeto, e aonde ele pode chegar.

Aceita Sururote?

Mais um legado exposto no evento foi o lançamento do projeto-piloto da moeda social “Sururote”, implementado pelo IABS em parceria com o Instituto Mandaver. Ela já está circulando no Vergel, deve fortalecer a economia local e criar uma fonte de renda para quem vive da pesca do sururu. As 25 famílias que participaram do treinamento realizado pelo projeto podem trocar as caixas de conchas de sururu por Sururotes (1 sururote = R$1), e depois comprar itens nos estabelecimentos comerciais parceiros do projeto. Atualmente, essas famílias podem se beneficiar com até $150 sururotes mensais. Em alguns casos, a quantia chega a representar 30% da receita das famílias marisqueiras.

 

Impactos positivos no bairro do Vergel marcam a abertura do 3º Seminário de Economia Circular

O Projeto Maceió Mais Inclusiva realizou nesta terça-feira, 02/03, o primeiro dia de debates do 3º Seminário de Economia Circular – Legados do projeto Maceió Mais Inclusiva. O evento, que é transmitido via internet, foi iniciado em meio a expectativas pela continuidade das ações iniciadas no projeto, por meio de uma construção coletiva e integrada, com o amplo uso da Socioeconomia Circular na promoção de justiça social e nos impactos positivos na comunidade.

As mesas de debates contaram com a participação de representantes do arranjo institucional do projeto (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, o IABS, BID Lab, Braskem e prefeitura de Maceió), especialistas em Economia Circular e moedas sociais, além de falas inspiradoras de moradores da própria comunidade. O marco do dia foi relacionado aos desafios superados pelo projeto Maceió Mais Inclusiva desde seu início, em 2017, e em como é necessária uma continuidade nas ações iniciadas para gerar cada vez mais renda para a comunidade, sempre com redução do impacto ambiental e inclusão daquela cadeia produtiva em mercados locais, nacionais e até internacionais.

Foi unânime, nas falas dos participantes, a resiliência de todos os envolvidos para que o projeto conseguisse resultados de impacto, tanto em relação a estudos realizados sobre cadeia produtiva do Sururu, quanto diversas inovações a partir da utilização de suas cascas, como o Cobogó Mundaú, texturas de parede, arandelas e até estofados.

O Seminário prossegue nesta quarta-feira, 03/03, com discussões sobre empresas sociais e negócios de impacto e o potencial do sururu (molusco que é a grande estrela que está permitindo uma inserção socioprodutiva local, soluções sustentáveis para seu cultivo e garantia de segurança alimentar). Parceiros importantes que se envolveram na trajetória do Projeto se somam aos debates, como o arquiteto Marcelo Rosenbaum, do A Gente Transforma, Scheila Orlandi, do grupo Portobello, e Manoel da Silva, do Aky Estofados.

A programação completa pode ser acessada aqui. As discussões do primeiro dia do seminário já estão disponíveis no canal do IABSTV.

Seminário com legados do projeto Maceió Mais Inclusiva divulga programação

Está disponível a programação completa do 3º Seminário de Economia Circular – Legados do projeto Maceió Mais Inclusiva, que ocorre entre os dias 2 e 4 de março. Socioeconomia circular: produção, mercado e meio ambiente; benefícios às comunidades, a partir de empresas sociais e negócios de impacto; e o potencial do sururu e os desafios para inserir socioprodutivamente a comunidade são alguns dos temas que serão abordados durante o encontro.

Será lançado, na ocasião, o livro do projeto, além de resultados sobre a implementação da moeda social “Sururote” junto ao Banco Social do Vergel, que já está rodando desde fevereiro de 2021, por meio de uma parceria do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, o IABS, com o Instituto Mandaver.

O evento gratuito está com inscrições abertas e vai trazer os principais resultados do projeto para a Comunidade do Vergel: serão quatro mesas de debate com membros da comunidade e especialistas ligados às inovações em Socioeconomia Circular. Para viabilizar a participação de todos e todas, foi criado um polo presencial na própria, às margens da Lagoa Mundaú, com protocolos de proteção à COVID -19 e respeitando todas as medidas de segurança e distanciamento social.

Confira a programação completa das mesas de debate aqui.

Para participar do evento, as inscrições podem ser feitas em maceiomaisinclusiva.iabs.org.br

O Projeto Maceió Mais Inclusiva

Implementado desde 2017, o projeto Maceió Mais Inclusiva utiliza a Socioeconomia Circular como ferramenta para fomentar novos modelos inclusivos e gerar alternativas de renda em conjunto com a comunidade a partir do reaproveitamento das conchas do sururu. Esses resíduos compõem a criação de novos produtos que beneficiam economicamente a região e que, ao mesmo tempo, reduzem a pressão sobre os recursos naturais na pesca do molusco. Atualmente, diversos produtos já foram elaborados por meio do projeto. Conheça alguns aqui.

O Maceió Mais Inclusiva é uma iniciativa conjunta realizada pelo BIDLab e pela Prefeitura de Maceió, em parceria com a Braskem, Sebrae Alagoas, Desenvolve – Agência de Fomento de Alagoas e a Universidad Politécnica de Madrid, implementado pelo IABS.

Conheça os principais frutos do Projeto Maceió Mais Inclusiva

Construção civil, siderurgia, plástico e cerâmica, papel e até agropecuária: a concha do sururu pode ser reutilizada como matéria-prima em todos esses segmentos. Ela é rica em carbonato de cálcio e outros elementos, como magnésio e fósforo. E é a partir de todo esse potencial que o projeto Maceió Mais Inclusiva atua. Foi idealizado para diminuir as desigualdades na periferia da capital alagoana, ao implementar a dinâmica de uma economia sustentável e melhorar a qualidade de vida nesses locais. Como a população da Comunidade do Vergel vive, principalmente, em torno da cadeia tradicional da pesca de peixes e moluscos, a alternativa escolhida foi a prática da Socioeconomia Circular, na Lagoa do Mundaú, utilizando a concha do Sururu (Mytella Falcata) como matéria-prima.

A partir do reaproveitamento dessas conchas, o projeto aplica os preceitos da Socioeconomia Circular como ferramenta para fomentar novos modelos inclusivos de gerar renda coletiva, em conjunto com a comunidade. As conchas do sururu, que seriam descartadas, passaram a ser utilizadas na criação de produtos que beneficiam economicamente a população local.

Construção e artesanato

A pesca do sururu gera mais de 200 toneladas de conchas por mês na Comunidade do Vergel. Essa matéria-prima era vista como lixo, mas hoje representa diversas possibilidades. Um exemplo é a utilização do material na produção de itens do universo da construção, da decoração e da arquitetura. A casca do Sururu já se transformou em cobogó, revestimento acrílico texturizado, arandelas e até móveis estofados.

Futuro da comunidade

Depois da pesca, despinicagem, trituragem e lavagem, as cascas do sururu serão comercializadas por meio da Empresa Social, fundada pelo projeto para os parceiros que acreditam no potencial do material. Esse método de distribuição garante que 100% do lucro gerado sobre a matéria prima gerada no Vergel seja destinado a projetos que envolvam a comunidade.

E para garantir que os frutos da iniciativa permaneçam na comunidade, e fomentem a capacitação dos habitantes locais para que possam assumir a gestão do processo de desenvolvimento e fortalecimento das organizações comunitárias, o projeto viabiliza, ainda, a criação de uma Moeda Social. Ela vai viabilizar a dinâmica de transformação e sustentabilidade territorial. A intenção não é substituir a moeda vigente, mas desenvolver os aspectos sociais positivos, fomentando vínculos entre produtores, compradores e consumidores, reafirmando a identidade local.

O projeto Maceió + Inclusiva

O Maceió Mais Inclusiva busca diminuir as desigualdades na periferia de Maceió e melhorar a qualidade de vida da população dedicada às cadeias mais tradicionais da economia local – como a pesca de peixes e moluscos. Implementado desde 2017, a iniciativa utiliza a Socioeconomia Circular como ferramenta para fomentar novos modelos inclusivos e gerar alternativas de renda em conjunto com a comunidade. Na Comunidade do Vergel, a alternativa utilizada foi o reaproveitamento das conchas do sururu na criação de produtos que beneficiam economicamente a comunidade e que, ao mesmo tempo, reduzem a pressão sobre os recursos naturais na pesca do molusco.

Esta é uma iniciativa conjunta realizada pelo BIDLab e pela Prefeitura de Maceió, em parceria com a Braskem, Sebrae Alagoas, Desenvolve – Agência de Fomento de Alagoas e a Universidad Politécnica de Madrid, implementado pelo IABS – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, com parceiros como o Agente Transforma, Ibratin, Portobello e Pointer.

Abertas as inscrições para o 3º Seminário de Economia Circular do projeto Maceió Mais Inclusiva

Estão abertas as inscrições para o 3º Seminário de Economia Circular com o tema “Legados do projeto Maceió Mais Inclusiva”. O evento gratuito acontece entre os dias 2 e 4 de março, e será em formato híbrido. A programação inclui, além dos resultados alcançados pelo Projeto Maceió Mais Inclusiva na Comunidade do Vergel, várias mesas de debate com membros da comunidade e especialistas ligados às inovações em socioeconomia circular. Haverá um polo presencial na própria comunidade, em Maceió: um espaço pensado para incluir a população com acesso limitado à internet, respeitando todas as medidas de segurança e distanciamento social.

A pesca de Sururu é fonte de sustento de centenas de famílias alagoanas às margens da Lagoa Mundaú, em Maceió. Essa atividade, apesar de árdua, gera pouca renda e muito resíduo, que antes era descartado prejudicando a saúde pública e o meio ambiente local. Por meio do projeto Maceió Mais Inclusiva a concha do Sururu é reaproveitada em alternativas inclusivas, e sustentáveis, que geram economia para a comunidade. Usando a Socioeconomia Circular, e em parceria com iniciativas públicas e privadas, o projeto vem beneficiando essa região, desde 2017, com a elaboração de produtos feitos da concha do molusco.

O 3º Seminário de Economia Circular vai oferecer uma prestação de contas à comunidade, e aos parceiros, sobre os avanços alcançados pelo projeto, e a trajetória de desafios da iniciativa. Entre as mesas de debate já confirmadas na programação, estão: Um olhar para o futuro: sustentabilidade, mobilização e inovação; O potencial do sururu: inserção socioprodutiva, cultivo e segurança; Garantindo benefícios às comunidades: inovações com empresas sociais e negócios de impacto; e Socioeconomia Circular: produção, mercado e meio ambiente. A programação completa deve ser divulgada em breve.

As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas no site maceiomaisinclusiva.iabs.org.br.

O projeto Maceió + Inclusiva

O Maceió Mais Inclusiva busca diminuir as desigualdades na periferia de Maceió e melhorar a qualidade de vida da população dedicada às cadeias mais tradicionais da economia local – como a pesca de peixes e moluscos. Implementado desde 2017, a iniciativa utiliza a Socioeconomia Circular como ferramenta para fomentar novos modelos inclusivos e gerar alternativas de renda em conjunto com a comunidade. Na Comunidade do Vergel, a alternativa utilizada foi o reaproveitamento das conchas do sururu na criação de produtos que beneficiam economicamente a comunidade e que, ao mesmo tempo, reduzem a pressão sobre os recursos naturais na pesca do molusco.

Esta é uma iniciativa conjunta realizada pelo BIDLab e pela Prefeitura de Maceió, em parceria com a Braskem, Sebrae Alagoas, Desenvolve – Agência de Fomento de Alagoas e a Universidad Politécnica de Madrid, implementado pelo IABS – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, com parceiros como o Agente Transforma, Ibratin, Portobello e Pointer.

Cobogó, textura e até estofados

Dessa ação nasceram diversos produtos, dentre eles destaca-se o Cobogó Mundaú. Feito a partir das conchas de sururu, e desenvolvido na Comunidade do Vergel, ele é fruto do trabalho conjunto de Marcelo Rosenbaum, Rodrigo Ambrósio e Itamácio dos Santos, artesão da própria comunidade.

Além do Cobogó, o projeto viabilizou a criação de outros produtos, como um revestimento acrílico texturizado, arandelas e até estofados personalizados que também utilizam o sururu triturado como matéria-prima.

10/09 – Início do Projeto

Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográfica e de impressos, e vem sendo utilizado desde o século XVI, quando um impressor desconhecido pegou uma bandeja de tipos e os embaralhou para fazer um livro de modelos de tipos. Lorem Ipsum sobreviveu não só a cinco séculos, como também ao salto para a editoração eletrônica, permanecendo essencialmente inalterado. Se popularizou na década de 60, quando a Letraset lançou decalques contendo passagens de Lorem Ipsum, e mais recentemente quando passou a ser integrado a softwares de editoração eletrônica como Aldus PageMaker.

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